“Musa golpista”: cantora gospel presa pela PF pede Pix para pagar processo

Com mais de 200 mil seguidores, o perfil da cantora gospel Fernanda Ôliver, 24 anos, presa na Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal (PF), na última quinta-feira (17/8), faz vaquinha virtual para pagar as despesas do processo.

Ela foi um dos alvos da 14ª fase da Operação Lesa Pátria, que mira os responsáveis por convocar os atos antidemocráticos de 8 de janeiro nas redes sociais. Na publicação em questão, a “musa golpista” pede doações via Pix.

Os valores doados serão enviados à conta da mãe da cantora, Andreia Vieira de Oliveira. O apelo nas redes sociais ainda descreve Ôliver como uma “menina humilde, de família simples e sem condições financeiras para custear despesas referentes ao processo de liberdade”.

Imagem colorida da captura de tela do perfil da cantora gospel Fernanda Ôliver, presa pela PF por envolvimento nos atos antidemocráticos do 8/1 - Metrópoles

“Neste momento, seguimos em orações e pedindo forças a Deus para continuar esta luta em prol de provar sua inocência e, consequentemente, a soltura da Fernanda”, diz trecho da legenda.

Segundo a postagem, informações sobre o andamento do processo da cantora serão divulgadas no perfil do Instagram de Ôliver.

A “musa golpista” Fernanda Ôliver

Fernanda Ôliver é uma cantora gospel conhecida por se tornar a “musa” das manifestações dos atos golpistas de 8 de janeiro, que começaram com acampamentos em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília. Ela chegou a gravar o “hino das manifestações”, mas desativou o perfil no Instagram após o começo das ações das forças de segurança.

Muitos trechos das invasões ao Congresso Nacional foram, inclusive, registrados por Ôliver durante as lives que fazia no Instagram.

“E por Deus pela pátria , família eu vou lutar /Então eu me levanto / Levo meu povo comigo / Juntos estamos indo / Pra um lugar melhor”, cantava Fernanda.

 

 

 

 

 

 

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