A mãe da jovem Ielly Gabriel Alves, de 23 anos, que filmou a própria morte, em Jataí, no sudoeste goiano, falou sobre a situação na manhã desta terça-feira (7/11). Olesiane Alves disse que está difícil acreditar no que aconteceu com a filha, morta com um tiro disparado pelo então namorado, Diego Fonseca Borges, de 27 anos, que está preso.
Em entrevista ao programa Encontro, da TV Globo, a mulher se disse indignada com a crueldade do rapaz. “Eu fiquei em choque. Ele me abraçou, o assassino dela [a filha] me abraçou. Ele teve o cinismo de me abraçar, ele tirou a vida dela e me abraçou, como se não estivesse nem aí, como se fosse um pedaço de carne, um animal, um bicho”, disse Olesiane.
Encontro no hospital
Segundo Olesiane, ela encontrou com Diego no hospital, após receber a notícia de que a filha havia sido baleada. “Até então que eu cheguei no hospital, que ele me contou a versão dele, de que a Ielly tinha levado um tiro, que teria sido uma emboscada. Ele estava lá dentro com os policiais, aí ele veio e me abraçou e falou que quem tinha feito aquilo com ela ia pagar. Ele saiu pelo corredor e o policial me falou que não estava batendo o que ele estava falando, que estava contando várias versões. E eu fiquei sem entender. Na hora eu só queria saber da minha filha, não queria saber de mais nada, como aconteceu, eu queria notícia dela, queria ver ela”, disse a mãe da jovem.
“Fui preencher umas papeladas e quando eu voltei o policial falou que tinha algo errado, pela proximidade do tiro, por não ter perfurações no carro, que foi verificado. Aí logo recebi a notícia de que ela já estava morta. Na verdade, a Ielly não morreu no hospital, ela morreu no local, que era afastado da cidade”, completou Olesiane.
Decisão pelo término
Na entrevista, a mãe de Ielly reforçou que a filha tinha a intenção de terminar o relacionamento com Diego. “Ela passou o dia comigo, nós passamos o dia inteiro juntas e ela tinha me falado que tinha entrado em um acordo com o namorado e que seriam apenas amigos. E eu ainda falei para ela: tem decisão na vida da gente, que a gente que toma, ninguém pode tomar pela gente”, relatou a mãe.
No entanto, Olesiane afirmou que a filha era aventureira e destemida. “Mas ela era aventureira, era para se chamar Ielly Aventureira, ela não tinha medo de nada, não se apegava a nada. Ela estava aqui, daqui a pouco estava lá. No dia ela estava muito alegre, nós conversamos, ele [Diego] chegou e almoçou. Ela me disse que eles iriam resolver umas coisas, mas que tinham decidido ser só amigos”, declarou.
Ao programa Encontro a defesa de Diego disse que tudo não passou de uma “brincadeira” e que ele não teve a intenção de atirar contra a jovem. Segundo o advogado, o rapaz não sabia que a arma estava carregada com munição. “O que era para ser uma brincadeira acabou como uma grande tragédia”, disse o advogado.
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