De acordo com o Ministério da Economia da Cisjordânia, desde a Guerra Israelense-palestina de 1967 e com a progressiva ocupação dos seus territórios por colonos judeus, já foram destruídos mais de 800 mil pés de Azeitonas.
De acordo com agências de notícias palestinas, só em 2023, na região da Faixa de Gaza, já se registra mais de 3.500 árvores de azeitona de camponeses foram cortadas pelo exército e colonos de Israel.
A Cultura da oliva na Palestina é milenar e cerca de 50% dos territórios disponíveis à agricultura, são ocupados por pés de azeitonas, alguns com mais de 500 anos.
As cenas disponíveis nas redes sociais, por agências palestinas de notícias e por grupos ambientalistas sobre corte e queimada de pés de oliveira são chocantes e desesperadoras.
Essa cena de uma mãe Palestina agarrada ao tronco de um pé de azeitona, como se estivesse com um filho mirtyem seus braços, doi em nossa alma.
Os prejuízos econômicos são da ordem de 50 milhões de dólares anuais. Os prejuízos ambientais são incalculáveis. Os prejuízos sentimentais, emocionais e de memória das famílias camponesas são dilacerantes e imperdoáveis.
O cultivo de azeitona na Palestina é uma atividade cultural milenar, pois em meio aos desertos e terra extremamente árida, os camponeses do Oriente Médio, aprenderam a conviver com as secas prolongadas, cultivando a Oliva.
Essa imagem de um incêndio criminoso praticado por colonos de Israel nas terras da Cisjordânia é um dos muitos que prolongam em décadas.
Quem não se lembra de Jesus Cristo e o Monte das Oliveiras? Cortar e/ou incendiar um pé de oliveira de uma família Palestina é como matar seus filhos e atear fogo em seus corpos.
Imaginem esse desmatamento em centenas, milhares de árvore ou florestas inteiras de oliveiras, derrubadas e incendiadas criminosamente?
Esse crime ambiental, econômico, ecológico e desumano precisa parar. Os governos e países que apoiam e incentivam essa ecopolítica devastadora, precisam ser responsabilizados diretamente.
Esse governo extremista sionista de Benjamín Netanyahu também precisa responder por esses crimes ecológicos e genocidio humano do povo palestino.
O fogo ardente em meio ao deserto é um crime impensável, quando deveríamos proteger o meio ambiente para os humanos atuais e gerações futuras. Pelo menos, esse era o princípio fundamental da Agenda 21, documento Ambiental da ONU, que foi escrito na Eco-92, no Rio de Janeiro.
O Tribunal Penal Internacional e a Agência da ONU para o Meio Ambiente precisam responsabilizar Israel por esse eco-crime e etnocídio.
O que era um alegre trabalho em família, virou pesadelo, destruição e desolação. A oliveira que tanto é sagrada para os judeus, quanto para os palestinos, virou alvo de destruição nas mãos dos extremistss sionistas.
Cadê a ideia do azeite para a luz do candelabro e para a unção? Cadê o galho de azeitona no bico da pamba, que simboliva a reconciliação com Deus e a paz entre is humanos?
O governo sionista de Israel sabe calculadamente e faz de propósito, para ferir o espírito e a alma do povo. Assim como usa o terror psicológico, usa fósforo branco em bombardeios, assim como o corte no suprimento de água, energia, internet, medicamentos e alimentos, ao cortar e queimar grandes extensões de oliveias, e matar as crianças palestinas, Israel dilacera o coração, a alma e o espírito do povo palestino, pois oliveiras são árvores sagradas e crianças guardiões do futuro.
Sem olivas e crianças palestinas, o sionismo imperaria como únicos herdeiros da tal “Terra Santa”. Parece que esmagar os palestinos em suas próprias terras, assim como se esmaga a azeitona para retirar o azeite é uma péssima analogia, mas serve, pois estamos diante da truculência brutal com uma força militar descomunal, contra pequenos produtores de azeitonas, que paraceles, são árvores sagrados.
Mas parece que, nas terras do Deus de Israel só anceiam por sangue, lágrimas, vingança e ódio, pelo menos, estes são os verbos e ações que saem da boca e dos atos dos seus líderes e aliados.
Se em Romanos (11/17-26), Paulo afirma categórico que a Oliveira é o símbolo de nossa aliança e fé em Deus, certamente os extremistas sionistas, há tempos abandonaram seu Deus e sua fé, pois destroem elementos sagrados, como as plantações de oliveiras, matam um homem, uma criança ou um camelo palestino sem piedade alguma.
Por Belarmino Mariano.
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